29 setembro 2010
Aproveite a vida, a maior festa que existe!
A excêntrica tia Mame, do filme Auntie Mame (1958), repete uma assertiva que, desde a primeira vez que ouvi, achei de uma medida perfeita e urgente. Embora possa parecer agressiva num primeiro momento, ela é, acima de tudo, provocativa – um convite à reflexão e um apelo ao abandono de uma das maiores ilusões do ser humano: a de que viver e amar tem a ver, fundamentalmente, com sofrer.
A frase é: “A vida é um banquete maravilhoso e a maioria dos idiotas continua morrendo de fome”!
Prefiro acreditar que você não se julgue – pelo menos não o tempo todo – um idiota. Mas certamente, em algum momento, após ter feito algo que rendeu prejuízos, sobretudo a si mesmo, já se sentiu um completo e patético idiota! Até aí, nenhum privilégio.
O problema é quem passa a vida toda se boicotando, afundando-se em reclamações e reforçando a crença medíocre e lamentável do “se”. “Se” tivesse isso ou aquilo, “se” fosse assim ou assado, “se” conseguisse, “se” conquistasse, enfim, uma interminável lista de impedimentos à própria felicidade. Obstáculos que a pessoa impõe a si mesma por se recusar a enxergar o banquete servido bem diante do seu nariz!
Sei que afirmar que a vida é aquilo que você acredita que ela seja, ou que o melhor está na simplicidade e disponível para quem quiser é cair no lugar comum e, para alguns, beira o pedante, mas é absolutamente surpreendente constatar o quanto essa verdade ainda não foi assimilada, por mais que já tenha sido repetida incontáveis vezes.
Continuamos deixando a desejar quando se trata de sentar-se à mesa do tal banquete e se servir, se esbaldar, se lambuzar! E assim, feito idiota, a maioria continua morrendo de fome! Muitos, inclusive, morrem sem nunca terem se comportado como convidados realmente, como se o melhor da vida fosse reservado somente a alguns, que não eles.
Assim, presos à idéia de que não podem, não devem ou não sabem como, vão aceitando migalhas, deixando o melhor para quem – na opinião insegura deles – merece mais e, enfim, passam seus dias conformados com uma vidinha mais ou menos, um relacionamento “meia boca”, bem pouco de intensidade, quase nada de novos sabores, e talvez nada da autêntica felicidade!
Pois muito bem! Se você está cansado de se sentir deixado de fora da grande festa, sugiro que comece a se comportar, a partir de agora, como o convidado de honra que de fato você é! Mude sua postura, levante os ombros, olhe adiante e se apodere total e completamente do seu direito de estar neste mundo!
Apodere-se também do seu merecimento de viver um amor que valha a pena, que agite suas células e faça seu coração tremer. Se já tem um, invista nele como nunca fez antes. Aja como um apaixonado e transforme pequenas ocasiões em cenas dignas de Hollywood. No seu trabalho, comporte-se como mestre e senhor de suas funções e faça a diferença. Você não é apenas mais um. Você é um único, exemplar exclusivo na humanidade!
E acredite você ou não, as portas da festa da vida irão se abrir, os anfitriões irão te receber com pompas, os garçons irão te servir à vontade e a música vai rolar o tempo todo. Cabe somente a você a decisão de ficar apenas olhando ou, finalmente, fazer como manda muito bem a canção de “As Frenéticas”: “Abra suas asas, solte suas feras, caia na gandaia, entre nessa festa!” até descobrir, com todos os poros de seu corpo, que sorrir, amar, viver e ser feliz é muito mais uma questão de escolha individual do que de condições externas!"
26 setembro 2010
25 setembro 2010
Sinceridade
23 setembro 2010
Vida passageira
20 setembro 2010
Nada é por Acaso
Por essa razão, era partidário da eutanásia e da eliminação dos aleijados sem cura.
Moço e irreverente, costumava travar calorosas discussões com os colegas que pensavam de maneira diferente da sua.
Aos seus inflamados argumentos, os companheiros respondiam: "Mas então você não vê que nós aqui estamos estudando medicina precisamente para cuidar dos aleijados, dos coxos e dos cegos?"
"Os médicos existem neste mundo para curar os doentes". Era sempre a resposta que ele dava. E se nada pudermos fazer em seu benefício, o melhor para eles é a morte".
No entanto, uma noite, quando prestava serviço como interno de hospital, no último ano do curso, Marlim foi chamado para assistir a uma parturiente, imigrante alemã, que morava num bairro miserável da cidade.
Era o décimo filho que a pobre mulher dava à luz, e o bebê entrou neste mundo com uma das perninhas bastante mais curta do que a outra.
Antes de fazer com que a criança pudesse respirar por si mesma, acudiu-lhe um pensamento: "Que despropósito! Este pequeno vai passar a vida inteira arrastando esta pobre perna."
"Na escola será vítima de chacota dos outros meninos, que o chamarão "manco".
"Para que hei de obrigá-lo a viver? O mundo nunca dará pela falta dele."
Mas, apesar dos pensamentos, o garoto levou a melhor. O jovem médico não conseguiu deixar de insuflar o ar da vida naqueles pequenos pulmões, pondo-os a funcionar.
Cumprido o dever, o interno agarrou a maleta do ofício e foi embora censurando o próprio procedimento. "Não posso compreender por que fiz isto!" Como se não houvesse filhos demais naquele antro de miséria. Não entendo porque deixei viver mais aquele, e ainda por cima estropiado."
Os anos correram...
O Dr. Marlim consagrou-se como médico e conquistou vasta clientela. As idéias que sustentava na juventude mudaram. Agora ele se dedicava a salvar e conservar vidas.
Um dia, seu filho único e a esposa morreram num acidente de automóvel, e Marlim tomou a filha do casal para criar.
Amava com todas as forças a netinha "Bárbara".
No verão em que completou dez anos, a menina acordou, certa manhã, queixando-se de torcicolo e de dores nas pernas e nos braços...
De começo pensou-se que fosse poliomielite, a temível paralisia infantil, mas depois verificou-se que era uma raríssima infecção causada por vírus pouco conhecido que também causava paralisia.
O Dr. Marlim reuniu vários neurologistas e todos foram unânimes em afirmar que não se conhecia remédio nem tratamento algum para aquela enfermidade.
"Em todo caso, existe um médico no Oeste, homem moço, que escreveu recentemente sobre o êxito que tem obtido em casos como este", observou um dos neurologistas.
O Dr. Marlim não teve dúvidas. Tomou a neta e se dirigiu para o hospital indicado.
Quando ficou frente a frente com o médico, único capaz de salvar a neta tão querida, o Dr. Marlim observou que o jovem colega coxeava acentuadamente...
"Esta perna curta faz de mim um igual dos meus doentes", observou o Dr. T. J. Miller, ao notar o olhar do Dr. Marlim. "Consinto que as crianças me chamem de "manco", e elas adoram isso.
"De fato prefiro esse nome ao meu nome real, que é Tadeu, que sempre me pareceu um tanto pomposo e ridículo! Como a tantos outros meninos, deram-me o nome do moço interno que uma noite me ajudou a vir ao mundo..."
O Dr. Tadeu Marlim empalideceu e engoliu a seco. Por alguns minutos lembrou-se dos pensamentos que lhe acorreram naquela noite distante: "O mundo nunca dará pela falta dele".
Estendeu comovidamente a mão ao jovem colega, o coxinho devotado, graças a quem a neta ia poder andar outra vez, e pensou consigo mesmo: "Em todo caso, sempre é melhor ser coxo do que cego, como eu fui, por muito tempo".
19 setembro 2010
Sinais
Se os olhares se cruzarem e, neste momento, houver mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d'água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.
Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar junto chegar a apertar o coração agradeça: Deus te mandou um presente divino - o AMOR.
Se um dia tiverem que pedir perdão um ao outro por algum motivo e em troca receber um abraço, um sorriso, um afago nos cabelos e os gestos valerem mais que mil palavras, se entregue: vocês foram feitos um para o outro.
Se por algum motivo você estiver triste, se a vida te deu uma rasteira e a outra pessoa sofrer o seu sofrimento, chorar as suas lágrimas e enxugá-las com ternura, que coisa maravilhosa: você poderá contar com ela em qualquer momento de sua vida.
Se você conseguir, em pensamento, sentir o cheiro da pessoa como se ela estivesse ali do seu lado...
Se você achar a pessoa maravilhosamente linda, mesmo ela estando de pijamas velhos, chinelos de dedo e cabelos emaranhados...
Se você não consegue trabalhar direito o dia todo, ansioso pelo encontro que está marcado para a noite...
Se você não consegue imaginar, de maneira nenhuma, um futuro sem a pessoa ao seu lado...
Se você tiver a certeza que vai ver a outra envelhecendo e, mesmo assim tiver a convicção que vai continuar sendo louco por ela...
Se você preferir morrer, antes de ver a outra partindo...
É o amor que chegou na sua vida.
É uma dádiva.
Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida, mas poucas amam ou encontram um amor verdadeiro.
Ou às vezes encontram e, por não prestarem atenção nesses sinais deixam o amor passar, sem deixá-lo acontecer verdadeiramente.
É o livre-arbítrio.
Por isso, preste atenção nos sinais, não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: o amor.”
18 setembro 2010
Conquista
Por mais difícil que seja o seu objetivo, sempre existe uma maneira de superar os obstáculos. Ele verifica os caminhos alternativos, afia a sua espada, procura encher seu coração da perseverança necessária para enfrentar o desafio.
Mas, à medida que avança, o guerreiro se dá conta de que existem dificuldades com as quais não contava.
Se ficar esperando o momento ideal, nunca sairá do lugar; é preciso um pouco de loucura para dar o próximo passo.
O guerreiro da luz usa um pouco de loucura. Porque - na guerra e no amor - Não é possível prever tudo."
Duas vidas
Em uma delas, é obrigado a fazer tudo o que não quer, lutar por ideias nas quais não acredita. Mas existe uma outra vida, e ele a descobre em seus sonhos, leituras, encontros com gente que pensa como ele.
O guerreiro vai permitindo que suas duas vidas se aproximem. "Há uma ponte que liga o que eu faço com o que eu gostaria de fazer", pensa. Aos poucos, os seus sonhos vão tomando conta da sua rotina, até que ele percebe que está pronto para o que sempre quis.
Então, basta um pouco de ousadia - e as duas vidas se transformam numa só."
Mantenha o brilho nos olhos
Estão no mundo, fazem parte da vida de outras pessoas, e começaram sua jornada sem alforje e sem sandálias. Muitas vezes são covardes. Nem sempre agem certo.
Sofrem por coisas inúteis, tem atitudes mesquinhas, e às vezes se julgam incapazes de crescer. Frequentemente acreditam-se indignos de qualquer bênção ou milagre.
Nem sempre tem certeza do que estão fazendo aqui. Muitas vezes passam noites em claro, achando que suas vidas não tem sentido.
Por isso são guerreiros da luz. Porque erram. Porque se perguntam. Porque procuram uma razão - e com certeza vão encontrá-la."
17 setembro 2010
Quase
"Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."
12 setembro 2010
Mesmo assim
Se você tem sucesso em suas realizações, ganhará falsos amigos e verdadeiros inimigos. Tenha sucesso MESMO ASSIM.
O Bem que você faz será esquecido amanhã. Faça o bem MESMO ASSIM.
A honestidade e a fraqueza o tornam vulnerável. Faça o bem MESMO ASSIM.
Aquilo que você levou anos para construir pode ser destruído de um dia para o outro. Construa MESMO ASSIM.
Os pobres têm verdadeiramente necessidade de ajuda, mas alguns deles podem atacá-lo se você os ajudar. Ajude-os MESMO ASSIM.
Se você der ao mundo e aos outros o melhor de si mesmo, você corre o risco de se machucar. Dê o que você tem de melhor MESMO ASSIM."
Fibras
e por essas fibras nossas ações vão como causas
e voltam pra nós como efeitos."
06 setembro 2010
Correr riscos
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e idéias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas elas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.
Somente a pessoa que corre riscos é livre!"
Engraçado modo de vida
Realmente, precisa-se de muita, muita, muita força de vontade para “Conservar os olhos fixos num ideal sublime e lutar sempre pelo que desejares, pois só os fracos desistem e só quem luta é digno da vida”; porque nessa vida você encontrará mais pessoas que tentam fazê-lo cair, não acreditando em seu sonho, do que alguém que reconheça o seu brilhante sonho.
Quando você ainda não concretizou, as pessoas tendem a dizer que “é uma loucura, você só vai perder tempo com isso”... quando você já mergulhou no sonho e está caminhando para concretizá-lo, tentarão mostrá-lo que qualquer um faz o que você faz (engraçado não? Mas também óbvio... com a internet de hoje em dia, muitos podem conseguir as informações que você conseguiria, mas agiriam igual você?)... agora, e quando você concluir o seu sonho e mostrar que você pode? Provavelmente a frase que melhor se encaixaria aqui seria: "Não se deixa confundir por pessoas que, incapazes de chegar a qualquer resultado, vivem pregando a renúncia."
Portanto, isso sempre terá... cabe a cada um decidir se irá levar a sério e desistir, ficar frustrado igual à todos, ou se mesmo caindo irá levantar e continuar rumo ao seu sonho que, ao contrário do que falam... pode ser realizado! Afinal, "A vida é pra quem topa qualquer parada. Não para que pára em qualquer topada."
[By Chris]
03 setembro 2010
Dia do Biólogo
"Pensando bem... ser biólogo não é só cuidar de plantas e animais.
Ser biólogo é acreditar na imortalidade da natureza e querer preservá-la sempre mais bela.
Ser biólogo é ouvir os ruídos da natureza, mas principalmente entendê-los e amenizá-los.
É gostar de terra molhada, de mato fechado, de luas, de sol e de chuvas.
Ser biólogo é se importar se a natureza sofre.
Ser biólogo é aproximar-se de instintos.
É perder medos.
É ganhar amigos que jamais irão decepcioná-los.
Ser biólogo é ter ódio de gaiolas, jaulas e correntes.
É perder tempo enorme apreciando voos de gaivotas.
É permanecer descobrindo, através da natureza, a si mesmo.
Ser biólogo é ter coragem de penetrar num mundo diferente e ser igual.
É ser capaz de entender gratidões mudas mas, sem dúvida nenhuma, as únicas verdadeiras.
É adivinhar olhares e lembrar do seu tempo de criança.
Ser biólogo é conviver lado a lado com ensinamentos profundos sobre o amor e a vida."