28 março 2010

Quando me amei de verdade

"Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome…Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é…Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de… Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é… Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama… Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é… Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei menos vezes.
Hoje descobri a… Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é…Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é… Saber viver!!!"
[Charlie Chaplin]

23 março 2010

Pense


"As pessoas estão sempre tão confiantes em sua própria capacidade de decidir, que não percebem a ironia com que o destino escreve a vida de cada um; e sempre reclamam quando o inevitável bate na porta.!"
[Paulo Coelho]

21 março 2010

Certas horas

"Há certas horas, em que não precisamos de um Amor, não precisamos da paixão desmedida, não queremos beijo na boca e nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama...

Há certas horas, que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado, sem nada dizer...

Há certas horas, quando sentimos que estamos pra chorar, que desejamos uma presença amiga, a nos ouvir paciente, a brincar com a gente, a nos fazer sorrir...

Alguém que ria de nossas piadas sem graça, que ache nossas tristezas as maiores do mundo, que nos teça elogios sem fim e que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridade inquestionável...

Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado... Alguém que nos possa dizer: Acho que você está errado, mas estou do seu lado... Ou alguém que apenas diga: Sou seu amor! E estou Aqui!"

[Willian Shakespeare]

20 março 2010

Hoje levantei cedo

"Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a
poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.
Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.
Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus por ter um teto para morar.
Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.
Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.
O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.
E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim.

Sorria.
Mas não se esconda atrás deste sorriso.
Mostre aquilo que você é. Sem medo.
Existem pessoas que sonham.

Viva. Tente.
Felicidade é o resultado dessa tentativa.

Ame acima de tudo.
Ame a tudo e a todos.
Deles depende a felicidade completa.
Procure o que há de bom em tudo e em todos.
Não faças dos defeitos uma distância, e sim uma aproximação.

Aceite. A vida, as pessoas.
Faça delas a sua razão de viver.

Entenda os que pensam diferentemente de você.
Não os reprove.

Olhe para à sua volta, quantos amigos...
Você já tornou alguém feliz?
Ou fez alguém sofrer com seu egoísmo?
Não corra... para que tanta pressa?
Corra apenas para dentro de você.

Sonhe, mas não transforme este sonho em fuga.

Acredite! Espere!
Sempre deve haver uma esperança.
Sempre brilhará uma estrela.

Chore! Lute!
Faça aquilo que você gosta.
Sinta o que há dentro de você.

Ouça... escute o que as pessoas tem a lhe dizer.
É importante.

Faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo...
Mas não se esqueça daqueles que não conseguiram subir a escada da vida.

Descubra aquilo de bom dentro de você.
Procure acima de tudo ser gente.

Eu também vou tentar."

16 março 2010

Tudo acontece em Elizabethtown


"Você é uma artista, sua função é ultrapassar barreiras, não aceitar a culpa e os aplausos e dizer: "Obrigado, sou um perdedor, vou embora". Quer ser mesmo grande? Então tenha coragem de cair e ficar por ai. Faça-os imaginar porque ainda está sorrindo.!"

Little Miss Sunshine

"Não é questão de sorte. Sorte é o nome que os derrotados dão ao próprio fracasso. É uma questão de vontade, desejar vencer, tem que desejar vencer mais do que todo mundo.!"

"Perdedor é alguém que tem tanto medo de não vencer, que nem mesmo tenta.!"

Um amor para recordar


"O amor é paciente e benigno, não arde em ciúmes. O amor não se ufana, não se ensoberbece. O amor não é rude nem egoísta, não se exaspera e não se ressente do mal. O amor não se alegra com a injustiça mas regojiza-se com a verdade. Está sempre pronto para perdoar, crer, esperar e suportar o que vier."

15 março 2010

Há momentos

Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém que o que mais queremos é tirar esta pessoa de nossos sonhos e abraçá-la.

Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida e nela só se tem uma chance de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida quando perdoar os erros e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar porque um belo dia se morre."
[Clarice Lispector]

10 março 2010

Morre lentamente

'Morre lentamente... quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música e não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente... quem destrói seu amor próprio e não se deixa ajudar, quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente... quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho nos olhos e os corações aos tropeços.
Morre lentamente... quem não vira a mesa quando está infeliz com seu trabalho ou seu amor, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Viva hoje.!
Arrisque hoje.!
Não se deixe morrer lentamente.!
Não se esqueça de ser feliz.!'

08 março 2010

iMpRoVáVeL xD

'Possíveis frases de famosos...


> "O que te engorda não é o que você come entre o Natal e o Ano Novo, mas o que você come entre o Ano Novo e o Natal" – Solange Couto.
> "Se o horário oficial é o de Brasília, por que a gente tem que trabalhar na segunda e na sexta?" – Dorival Caymi.
> "Para seu marido não acordar com a macaca… Depile-se" – Cláudia Ohana.
> "Por maior que seja o buraco em que você se encontra, pense que, por enquanto, ainda não há terra em cima" – Dercy Gonçalves.
> "Cabelo ruim é igual a bandido… Ou tá preso ou tá armado" – Ronaldinho Gaúcho.
> "Preguiçoso é o dono da sauna, que vive do suor dos outros" – Roberto Justus.
> "Não me considere o chefe, considere-me apenas um colega de trabalho que sempre tem razão" – Galvão Bueno.
> "Malandro é o pato, que já nasce com os dedos colados para não usar aliança" – Zeca Pagodinho.
> "Mulher gorda é que nem Ferrari… Quando sobe na balança vai de zero a cem em um segundo" – Reginaldo Leme.
> "Se um dia a vida lhe der as costas… Passe a mão na bunda dela" – Paulo Cesar Pereio.
> "Os psiquiatras dizem que uma em cada quatro pessoas tem alguma deficiência mental… Fique de olho em três dos seus amigos. Se eles parecerem normais, retardado é você" – Antônio Palocci.
> "Se homossexualismo fosse normal… Deus teria criado Adão e Ivo" – Gilberto Braga.
> "Todo mundo tem cliente. Só traficante e analista de sistemas é que tem usuário" – Bill Gates.
> "Mulher de amigo meu é igual a muro alto… Sei que é perigoso, mas eu trepo" – Chico Buarque.
> "Casamento começa em motel e termina em pensão" – Romário.
> "Seja legal com seus filhos. São eles que vão escolher seu asilo" – Itamar Franco.
> "Antigamente, o homossexualismo era proibido no Brasil. Depois, passou a ser tolerado. Hoje é aceito como coisa normal… Eu vou-me embora antes que se torne obrigatório" – Arnaldo Jabor.
> "Passar a mulher pra trás é fácil. O difícil é passar adiante" – Eduardo Suplicy.
> "O Brasil está igual a carro velho: para subir não tem força, para descer não tem freio" – Dilma Roussef.
'

06 março 2010

Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças

"Nessas solidões profundas e celas horríveis
Onde a contemplação pesadamente pensativa mora
E a sempre refletiva melancolia reina
O que significa este tumulto nas veias inocentes?
Por que vaguear meus pensamentos para fora deste último retiro?
Por que meu coração sente seu já esquecido calor?
Ainda, ainda eu amo! - Veio de Abelard,
e Eloisa ainda deve honrar o nome
Querido nome fatal! Descanse sempre não revelado
Nem passe estes lábios selados em silencio sagrado
Esconda-o, meu coração -ou meu amor- naquele disfarce
Onde misturado aos deuses, a amada lembrança dele repousa:
O, não escreva, minha mão - o nome já aparece escrito - lave-o, minhas lágrimas!
Em vão, Eloisa chora e reza
O coração dela ainda dita, e sua mão obedece
Paredes implacáveis!
Suspiros arrependidos, e dores voluntárias:
Vós rochas robustas!Que sagrados joelhos gastaram
Vós grutas e cavernas desgrenhadas com horríveis espinhos!
Santuários!Onde seus vigias de olhos pálidos mantêm as virgens
E santos pesarosos, aquelas estátuas, aprendem a chorar
Apesar de frio como você, imóvel, e adulto silencioso
Eu ainda não me esqueci tanto quanto uma pedra
Nada é divino quando Abelard parte
Ainda rebelde a natureza faz metade do meu coração resistir
Nem rezas nem jejuns, contêm este pulsar teimoso
Nem lágrimas, por anos, ansiadas a jorrar em vão
Logo que tuas cartas eu abro tremendo
Aquele nome bem conhecido acorda todas minhas desgraças
Oh nome para sempre triste! Para sempre querido!
Ainda respirado em sussurros, ainda conduzido por uma lágrima
Eu também tremo, onde eu me encontro
Alguns infortúnios perigosos seguem de perto
Linha pós linha meus olhos efusivos transbordam
Guiado por uma triste variedade de desgraças:
Agora aquecida em amor, agora murchando no teu florescer
Perdida em um convento de uma tristeza solitária!
Lá uma religião severa apagou a chama indisposta
Lá morreram a besta da paixão, do amor e da fama
Ainda escreva, me escreva tudo, que eu possa juntar
Lamentos para teus lamentos, e suspiros em eco a ti
Nem adversários, nem sorte levam esse poder embora
E é meu Abelardo menos gentil que eles?
Lágrimas ainda são minhas, e essas não preciso poupar
Amor mas exige o que foi irradiado em rezas
Nenhuma tarefa mais feliz persegue esses olhos cansados
Ler e chorar é tudo que eles podem fazer agora
Então divida tua dor, permita esse alívio triste
Ah, mais que dividir, me dê todo o teu lamento
Os céus um dia ensinaram letras para alguns miseráveis
Alguns amantes banidos, ou algumas donzelas prisioneiras
Eles vivem, eles falam, eles respiram o que o amor inspira
Calor da alma, e fiel ao seus fogos
O desejo da virgem comunicado sem medo
Desculpe por corar, e derrame todo o coração
Apresse o macio coito de alma para alma
E um suspiro dos Hindus para os Pólos
Vós sabes o quão inocentemente eu conheci vossa chama
Quando o amor se aproximou de mim sob o nome da amizade
Meu imaginário vos concebe em um tipo angelical
Alguma emanação da mente mais bela
Aqueles olhos sorridentes, tomando cada dia
Brilharam docemente com o dia celeste
Inocente eu olhei, o céu ouvia enquanto você cantava
E verdades divinas foram compostas por aquela língua
de lábios como aqueles, quais preceitos falharam?
Logo eles me ensinaram que não era pecado amar
De volta pelos caminhos do sentido do prazer eu corri
Nem desejei um anjo a quem o homem eu amei
Escuras e remotas as alegrias dos anjos eu vejo
Não os invejo, que os céus eu perca por vós
Quantas vezes, quando pressionada a casar, eu disse:
Amaldiçoes todas as leis menos as que o amor fez!
Amor, livre como ar, a vista das amarras humanas
Abre suas asas leves, em um momento voa
Deixe a riqueza, deixe a honra, espere a esposa.
Respeite o ato dela, e sagrada seja sua fama
Antes que a verdadeira paixão remova todas essas visões
Fama, riqueza, e honra!O que você é para o amor?
O deus do ciúmes, quando profanamos seus fogos
Aquelas incansáveis paixões inspira em vingança
E os convida a fazer mortais errados gritarem
Que procura no amor por nada além de amar sozinho
Aos meus pés o grande mestre do mundo deve cair
Ele, seu trono, seu mundo, eu desdenho tudo!
Nem a imperatriz de César eu me dignaria a provar
Não, me faça amante do homem que amo
Se ainda houver outro nome mais livre
Melhor do que amante, me faça esse nome para vós!
Oh estado feliz!Quando um desenha a alma do outro
Quando o amor é liberdade e a natureza, lei
Tudo então é repleto, possuindo e possuído
Nenhum vazio suplicante deixado doendo no peito
Mesmo que pensamento encontre pensamento, antes parte desse lábio
E cada desejo quente floresce mútuo do coração
Isso com certeza é glória se há gloria nesse mundo
E uma vez parte de Abelardo e eu
Ai de mim, que mudança! que horrores repentinos levantam!
Um amante nu limitado e sangrando deita!
Onde, onde estava Eloise?Sua voz, sua mão.
Seu punhal, se opôs ao horrível comando
Bárbaro, fique!Aquele maldito ataque comprime
O crime foi comum, comum seja a dor
Eu não posso mais, por vergonha, por raiva contida
Deixe as lágrimas, e rubores ardentes falarem o resto
Você não pode esquecer aquele triste, solene dia
Quando vitimados deitamos aos pés de seu altar
Você não pode esquecer quais lágrimas aquele momento fez derramar
Quando, aquecida em juventude, eu me despedi do mundo
Enquanto com lábios frios eu beijei o véu sagrado
Os templos todos tremeram, e as lâmpadas ficaram pálidas
Os céus quase não acreditaram nessa conquista
E os santos maravilhados ouviram minhas juras
Ainda assim, para aqueles altares assustadores enquanto eu continuava
Não na cruz meus olhos estavam fixados, mas em você:
Não na graça, na fé, amor era meu único pedido
E se eu perder vosso amor, eu perco tudo
Venha! Com vosso olhar, vossas palavras, alivie minha tristeza
Isto ainda resta para você conceder
Ainda neste peito me deixe deitar enamorada
Ainda bebo veneno delicioso de vosso olho
Ofegar em vosso lábio, e em vosso coração ser pressionada
de tudo que puder - e me deixe sonhar o resto
Ah não! Me ensine outras alegrias para estimar
Com o charme de outras belezas meus olhos parcialmente
se enchem de todo o brilho acima
E faz minha alma trocar Abelard por deus
Ah, pense pelo menos vosso rebanho merece vosso cuidado
plantas vossas mãos, e crianças vossas preces
Do mundo falso na juventude eles escaparam
Pelas vossas montanhas, selvas e desertos seguiram
Você levantou esses muros vazios, o deserto sorriu
e o paraíso foi aberto na selva
Nenhum órfão chorando viu os bens de seu pai
Nossos templos irradiam, ou roubam o chão
Nenhum santo de prata, dado por miseráveis moribundos
subornou a raiva do céu castigado
Mas tetos tão simples como a piedade poderia levantar
e apenas protestar com as honras de Marker
Nesses muros vazios barreira eterna de seus dias
Essas cúpulas cobertas de musgo com torres lotadas
Onde horríveis arcas fazem do meio-dia noite
E janelas turvas espalham uma luz solene
de vossos olhos um raio pacificador
E reflexos de glória brilharam por todo o dia
Mas agora nenhum contentamento veste a face divina
É tudo pura tristeza, ou lágrimas contínuas
Veja como eu tento a força das preces de outros
Mas porque deveria eu depender das preces de outros?
Vir a você, meu pai, irmão, marido, amigo!
Deixe tua empregada, irmã, filha irem
e todos esse nomes em um, vosso amor!
Os pinheiros escuros que se reclinam sobre as rochas
balançam alto, e murmuram para o vento oco
Os rios correntes que brilham entre as colinas
As cavernas que ecoam para os riachos rumorosos
As tempestades morrendo ofegam sobre as árvores
Os lagos que tremem para a brisa rodopiante
Nenhuma dessas cenas minha meditação socorre
ou acalma o resto da donzela visionária
Mas os bosques do crepúsculo e cavernas escuras
Corredores barulhentos, e sepulturas misturadas
Melancolia negra se assenta, e em sua volta joga
Um silêncio como que mortal, e um descanso temeroso
Sua presença obscura entristece toda a cena,
Sombreia toda flor, escurece todo verde
Afunda os murmúrios do dilúvio que cai
e respira um horror mais marrom na floresta
Aqui para sempre, sempre devo ficar
Prova triste do quanto um amante obedece
Morte, apenas a morte pode romper a última corrente
e aqui, ainda assim, minhas cinzas frias devem permanecer
Aqui todas suas fragilidades, todas as chamas resignarem
e esperar até que não haja pecado para misturar com o vosso
Ah deplorável! Em vão suposta consorte de Deus
Confessa escrava do amor e de um homem
Acuda-me Céus! Mas de onde veio aquela prece?
Surgiu da piedade, ou do desespero?
Até mesmo aqui, onde repousa a esquecida castidade
O amor encontra um altar para desejos proibidos
Eu devia lamentar, mas não consigo fazer o que devo
Estou de luto pela amante, não pelo erro cometido
Vejo meu crime, que dói-me de queimadura à vista do próprio crime
Lamento antigos prazeres, e peço um novo
Agora de volta aos Céus, lamento minha última ofensa
Agora penso em ti, e amaldiçôo minha inocência
de todas as aflições já aprendidas pela amante
Esta é com certeza a ciência mais difícil de se esquecer
Como vou me libertar do pecado, mantendo o sentido
e amar o pecador, e ao mesmo tempo odiar o pecado?
Como separar o adorável! Objeto do crime do próprio crime
Ou como separar penitência de amor?
Tarefa sem igual! Uma paixão pra se desistir,
Para corações tão infligidos, tão lancinados, tão perdidos como o meu
Antes que uma alma recupere seu estado de paz
Quanto deve ela amar, odiar!
Quanto deve experimentar a esperança, o desespero, a indignação, o arrependimento
A contrição, o desdém - faça tudo, mas esqueça
Mas deixe os Céus cuidarem disso, tudo de uma só vez quando surgirem
Não tocado, mas sim tomado; não desperto, mas inspirado!
Oh venha! Oh ensina-me a essência do autocontrole
Renuncio meu amor, minha vida, eu mesmo - e você
Vou preencher meu coração somente com Deus, pois somente ele
pode te substituir
Quão feliz é o imaculado salário da sacerdotisa de Vesta!
O mundo a esquecendo, esquecida pelo mundo.
Eterno brilho de uma mente sem lembranças!
Todas as preces aceitas, todas as tentações abandonadas;

Trabalho e descanso, mantidos em turnos iguais;
"Sonâmbulos obedientes que podem acordar e lamentar"
Desejos fomentados, afetos sempre correspondidos
Lágrimas que deleitam, e suspiros suavemente endereçados aos Céus
A graça a revolve com serenos lampejos,
E anjos murmuram-lhe sonhos dourados.
Pois para ela a eterna rosa do Éden floresce,
E asas de serafins exalam perfumes divinos,
Para ela o esposo prepara o anel de noivado
Para ela virgens alvas cantam o himeneu
Ela se desfaz ao som das arpas celestiais
E derrete às visões do dia eterno.
Por mais distantes sonhos minha alma pecadora vaga
Muitos outros arrebatamentos, de gozo profano
Quando do término de cada dia triste e melancólico
Fantasia restaura o que a vingança me roubou
Então a consciência adormece, libertando a natureza
Minha alma inteira, liberta, avança em tua direção
Oh maldita, caros horrores de uma noite em claro
como a clara culpa exalta o extremo gozo!
Fazendo com que demônios removam os grilhões,
E me fustiguem-me com todo dia de paixão
Eu te ouço, te vejo, exalto sobre todos seus encantos
E ao redor de teu espectro envolvo meus braços num abraço apertado
Eu acordo - e nada mais ouço! Nada mais vejo!
Teu espectro me escapa, tão desagradável quanto você
Eu chamo em altos brados; não sou ouvido
Estico meus braços sem ti; ele desliza para longe de mim
Querendo sonhar isso de novo, fecho com vigor meus olhos;
Ó doces ilusões, doces decepções, venham!
Droga! Não mais - parece-me que vagamos
através de tristes escombros, e lamentamos nossas penúrias
Onde ao redor de uma torre esmaecida pelo tempo, hera doente espreita,
Pedras no piso da torre inclinam-se, balançando, sobre o precipício
De repente você se materializa, aparece triunfal através dos céus
Nuvens se amontoam, ondas rugem, e ventos surgem
Eu solto uma gargalhada, é sempre o mesmo resultado
E acordo de volta a todos os pesares que havia deixado pra trás
Para ti as deusas do destino, em demasia brandas, ordenam
Uma suspensão gélida, tanto do prazer como da dor
Tua vida uma longa mansidão morta de repouso estabelecido
Sem pulso que agita, sem sangue que dá vida
Calmo como o mar, antes dos ventos saberem inflar
Ou o Espírito Santo ordenar movimento às águas
Suave como os devotos de um santo, perdoados
E gentis como as primeiras luzes do paraíso prometido.
Venha Abelardo! Que tens a temer?
A tocha de Vênus não está acesa para os mortos
A natureza está em cheque; A religião desaprova;
Ainda que a arte esfrie - Eloisa ainda ama
Ah chamas sem esperança, ainda resistindo! Iguais àquelas que queimam...
...para guiar os mortos, e aquecer o receptáculo estéril
Que cenas vejo para onde quer que meus olhos fitem?
As caras idéias, onde eu vôo, persigo,
Elevem-se na mata, antes mesmo do altar se erguer
Permeia, mancha minha alma, mostra-se provocantes diante de meus olhos
Desperdiço minha primeira vigília em suspiros por ti,
Tua imagem se interpõe entre meu Deus e eu
Tua voz eu contemplo em todos os hinos
A cada conta do rosário eu derramo uma suave lágrima
Quando do incensário nuvens de fragrância se elevam,
E órgãos num crescente elevam o espírito,
Um único pensamento acerca de ti põe os relicários a voar,
Padres, velas, templos, nadam diante de mim
Em mares de chamas minha alma em fuga é mergulhada,
Enquanto altares brilham, e anjos vibram.
Enquanto me deito aqui, prostrada, em humilde pesar
Delicadas, virtuosas gotas se acumulam em meus olhos,
Enquanto eu rezo, tremendo, no pó eu rolo,
E uma crescente graça está se criando em minha alma:
Venha, se tem coragem, tão encantador como tua astúcia!
Desafia o próprio Céu; lute pelo meu coração;
Venha, com um relance daqueles olhos enganadores
Apague cada idéia brilhante dos céus;
Retome aquela graça, aquelas melancolias, aquelas lágrimas;
Retome aquela penitência inútil e orações;
Agarre-me, rapte-me da graça continuada;
Ajude os demônios, e arranque-me de meu Deus!
Não, voe comigo, tanto quanto de pólo a pólo;
Eleve uma montanha entre nós!Um oceano inteiro apareça!
Ah, não venha, não escreva, não pense, pelo menos uma vez, por mim,
Nem compartilhe nem mesmo um repentino pedaço do que eu sinto por ti
Renego teus juramentos, desisto de tuas lembranças
Esqueça, me renuncie, deteste tudo o que me é relacionado
Olhos bonitos, e olhares tentadores os quais ainda vejo!
Por muito amado, idéias adoradas, a tudo isso 'adieu' adeus!
Oh serena graça!Oh virtude tão bela!
Divino limbo de atenções irresponsáveis!
Esperança renovada, graciosa filha do céu!
E fé, nossa recente imortalidade!
Entre, cada convidado gentil e amigo;
Receba, e embrulhe-me em descanso eterno!
Veja, em sua clausura a triste Eloisa se esparrama,
Escorada em alguma tumba, uma vizinha aos mortos.
Cada brisa parece-me um chamado sobrenatural,
E mais do que ecos falam ao longo das paredes.
Aqui, enquanto observei as lâmpadas a se apagarem,
Além do altar eu escutei um som tenebroso.
"Venha irmã, venha!" ele disse, ou pareceu dizer
"Teu lugar é aqui, triste irmã, saia daí!
Uma vez, como tu, eu tremi, lamentei, e orei,
Ora uma vítima do amor, agora uma santa serva:
Mas tudo é calmo neste sono eterno;
Aqui o pesar se esquece de grunhir, e o amor de lamentar,
Até mesmo a superstição perde todos seus medos:
Pois Deus, e não o Homem, absolve-nos de nossas faltas aqui."
Eu vou, eu vou! Prepare suas doces reverências,
Palmas celestiais, e suas flores sempre desabrochadas.
Lá, onde pecadores podem encontrar descanso, eu vou,
Onde as chamas se purificam em colos de brilho de serafins:
Tu, Abelardo! O último e triste salário da labuta,
e suaviza minha passagem para os domínios do dia;
Veja meus lábios tremerem, meus olhos revolverem nas órbitas,
Absorva meu último suspiro, e segure minha alma errante!
Ah não - em vestes sacras deves ficar,
A trêmula vela sacra em tuas mãos,
Apresenta o crucifixo aos meus olhos postados ao alto,
Ensina-me de uma vez, e aprende comigo a morrer.
Ah então, tua uma vez amada Eloisa veja!
Então não será uma crime fitar-me.
Veja o rubor de minha face esvaecer-se!
Veja o último lampejo morrer em meus olhos!
Até que todo movimento, pulso e respiro cessem;
E até mesmo cesse meu amor por Abelardo.
Oh morte, eloqüente suprema! Você somente nos prova
nossa afinidade ao pó, quando o nosso amor é terreno
Então também, quando o destino corroer tua beleza,
Isso é a causa de toda minha culpa, e também de minha satisfação
Que num transe extasiante todas suas nostalgias se afoguem,
Desçam nuvens claras, e anjos observem-na a girar,
Dos Céus abertos brilhem fulgores de glória,
E santos te abracem com amor semelhante ao meu
Que uma morte tranqüila una cada nome infeliz,
E conecte meu amor eterno à tua fama!
Então, após eras, quando todos meus infortúnios estarão findos,
Quando este coração rebelde não mais bater;
Se por acaso dois amores errantes se encontrarem
nas parede brancas do Paráclito e amanheceres prateados,
Sobre pálido mármore eles encontram suavemente suas cabeças,
E tomam-se suas lágrimas derramadas, um a de outro;
Então digam tristemente, com pena mútua,
"Oh, que nós nunca amemos como estes amaram!"
Do pleno coro, quando altas Hosanas surgirem,
E encherem os relicários de sacrifício horripilante,
No meio dessa cena, se algum olho sereno
notar de relance, na pedra onde nossas gélidas relíquias repousam,
A própria devoção deve roubar um pensamento dos Céus,
Uma lágrima humana correrá, e será perdoada.
E claro, se o destino provocar em algum futuro poeta
Similares e tristes pesares, iguais aos meus,
Condenando-o a anos inteiros de solidão dignos de pena,
e ídolos que ele não deve mais venerar;
Se assim acontecer, quem assim tanto ama, tão bem;
Contem-lhe nossa triste e delicada estória;
Os infortúnios bem declamados tranquilizarão meu fantasma atribulado;
Ele poderá no máximo descrevê-los, aquele que os sente..."

[Eloisa to Abelard - Alexander Pope]

enem [resultado ultima chamada]


"Existem dias em nossas vidas que nada dá certo, mas são nesses dias em que aprendemos o verdadeiro significado da vida e que nada teríamos aprendido se tudo tivesse dado certo.!"
E ainda assim...
"Jamais desista daquilo que você realmente quer fazer. A pessoa que tem grandes sonhos é mais forte do que aquela que possui todos os fatos."

03 março 2010

enem [última chamada]


"O resto da sua vida é muito tempo e, quer saber ou não, está sendo traçado agora. Pode escolher culpar o destino, a má sorte, as escolhas erradas, ou pode lutar.
As coisas nem sempre são justas na vida real. É assim que as coisas são. Mas, na maioria das vezes, você recebe o que dá. Deixe-me perguntar uma coisa: O que é pior... não conseguir tudo o que você sonhou ou... conseguir e descobrir que não é o bastante?
O resto da sua vida está sendo definido agora mesmo. Com os sonhos que persegue, as escolhas que faz e com a pessoa que decide ser. O resto da sua vida é muito tempo, e o resto da sua vida começa agora.!"

...

"O Amor não deveria ser exigente, senão, ele perde as asas e não pode voar; torna-se enraizado na terra e fica muito mundano. Então ele é sensualidade e traz grande infelicidade e sofrimento.
O amor não deveria ser condicional, nada se deveria esperar dele... ele deveria estar presente, por estar presente, e não por alguma recompensa, e não por algum resultado. Se houver algum motivo nele, novamente seu amor não poderá se tornar o céu. Ele está confinado ao motivo; o motivo se torna sua definição, sua fronteira.
Um amor não motivado não tem fronteiras: É a fragrância do coração.!" [Osho]